outros dedos se distendem
o que toda a mão sente
fenda e dedos se entendem
corpo e alma consente
desbravar luz vértice afluente
orgasmos à mão se rendem
rio de fluidos consente
onde desejos se fendem
corpo e mente
de uma sádica sede se ressente
fogo que corre de veia em veia
um falo repuxo de água quente
em doce vibrar na flor se enleia
num langor supremo pálida
onde o êxtase ancorou
a voz serena cálida
murmúrio demorou
rio de intenso prazer
nos dedos ficou
parte do ser
pela mão
que roubou
tesão
…
musa
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