Através da vidraça
Obliqua revés
Minha raça
Morna tarde
Chama que arde
Aquecia-me
Alumia-me
De luz
Sensação que produz
Delicadeza plantar
Suavemente beijada
Pelo sol amada
Língua de fogo molhada
Parece me torturar
Invade espaço entre os dedos
Desce e sobe infinitamente
Contando mil segredos
Meus pés beijados sofregamente
Sentidamente perdidamente
Sentido esfuziante
Absolutamente inesperado
Meus pés no colo do amante
Em dócil prazer renovado
A cada delicioso instante
Dedo a dedo massajado
Num ritual delirante
Num ritual latejante
Num ritual ofegante
…
musa
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