GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PROVOCO... eu sei...

Sou as palavras não ditas
Que a escuridão encandeia
Essas vozes malditas
Que sedução incendeia
A boca baton de pecado
Lábios carnudos avermelhados
O grito apregoado
Desses dizeres incendiados
Sou o fogo da sensualidade
O beijo da imortalidade
Em tímida excitação
Louca provocação
Ínfima verdade
Da emoção

Provoco
Eu sei

Nos lábios coloco
Tanto desse tesão
Pois de gozo já amei
Esse servo inspiração
E de murmúrios cantei
O poema sem refrão
O verso vermelho rimado
Com lábios sedutores
Boca de rasgo ousado
Trémulos inspiradores
Lábios finos abrasadores
Indomáveis predadores
De poesias paixão
De poemas sedução
musa

2 comentários:

aldrey disse...

Lindo aqui ...bjs
http://www.lesadaeapimentada.blogspot.com/

lobices disse...

“... não, não te movas... deixa-te estar tal como estás... aí, serena, em paz... deixa-me olhar-te mais uma vez para além das muitas vezes que te olho, que te toco ou que te sinto... deixa-me ver a tua face, os teus olhos, o teu brilho ou até mesmo a tua alma... deixa-te estar assim, serena, calma... deixa-me olhar-te sempre, tal como te olhei ontem, deixa que te olhe hoje e amanhã... quero tudo já, mesmo que demore a eternidade nada me faz mais feliz do que esta tão suave felicidade... o prazer de te ver, de te ouvir, de te sentir, de te saborear... o prazer de te amar... o prazer de te saber aí ou aqui mas dentro de mim, sempre, perene, nunca ausente... é um estádio puro de loucura sã a que vivi ontem a que vivo hoje a que viverei amanhã... é um saber com sabor num saborear a mar... o mar do verbo amar num deixar fluir o teu ser e o meu estar... e o beijo flutua no ar e pousa de mansinho no teu regaço, singelo gesto do mais desejado abraço...”