Em rosada liberdade
No desfiladeiro sensual
Mordido beijo fulcral
Dos teus lábios sentidos
Mordido beijo fulcral
Dos teus lábios sentidos
Escorrendo bruma docilidade
Os edílicos prazeres rendidos
Da boca uma eternidade
Lamentos sussurros bramidos
Em dócil intimidade
Dos lábios serenidade
Da boca uma eternidade
Lamentos sussurros bramidos
Em dócil intimidade
Dos lábios serenidade
Orquídea língua rara
Na escarpa escondida
Colorida arara
De penas florida
Fina humidade
Rebelde candura
Rebelde candura
Riso selvagem
Provocante brandura
Doce saudade
Mansidão loucura
Libertinagem
Doçura
Provocante brandura
Doce saudade
Mansidão loucura
Libertinagem
Doçura
Do teu ser
Em mim
Lamenta vontade consentida
Todos os beijos dados de boca
Onde eternizo vãos momentos
E me rendo toda perdida
Desse desejo sem fim
Que me põe quase louca
Escorrem meus pensamentos
Dos meus lábios carmim
São preferidos sentimentos
Minha flor suavidade
É da boca felicidade
Em nervuras de prazer
Do tanto que já beijei
Em tantas bocas florescer
Pelos lábios eu me dei
Outros desejos despertei
Água deixei escorrer
Fui nascente de outras tantas
Não sei mesmo de mais quantas
Eu vivi para morrer
Em beijos de bocas molhadas
Eu senti o beijo distante
Provei do beijo amante
De outras bocas já cansadas
De outras bocas amargadas
Em doce lábios fui cantante
De beijos loucos proibidos
Onde tive meus sentidos
Num beijo fulgurante
…
musa
1 comentário:
Um poema intenso que flui de maneira perfeita à leitura. Excelente!!!
Beijo, amiga!
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