No meu corpo sentado
Cruzo entre as pernas
Teu desejo ousado
Doce proibido
Casto sentido
Na teia das negras meias vidradas
Esculpidas de ardente escuridão
Entre as minhas pernas cruzadas
Aperto e sinto humidade tesão
Consinto tua vontade na mão
Dedos em busca de orvalho quente
No carro o clima aquece
E os vidros embaciados
Desfalece corpo e mente
Nervoso agitado estremece
Silêncio em gestos inusitados
Seios a ousar provocação
Num decote sem pudor
Encostados excitados
Loucura doida emoção
Loucura doida emoção
Com vontade de fazer amor
Assentos reclinados
Nada nos pode impedir
Corpos ardentes extenuados
Carícias quase em flor
Quase quase a sentir
Ofegamos atordoados
Brindamos beijo florir
Brindamos beijo florir
Deixamos acontecer
Voltamos a nos pedir
Morrer assim de prazer
Sexo e mão a florescer
Sexo e mão a florescer
Nesse quase quase a vir
Quase ser quase ter
Quase ser quase ter
…
musa
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