Não és só o meu Marquês
És REI… dum reino de pele e sentidos
És peregrino recolhido ao altar
Franqueias a porta talvez
Entregue de joelhos consentidos
E dentro de mim vens rezar
Por devoção paixão tesão
Sentidos perdidos
Talvez indomável desejo
Por que não…
Vontade de amar
Doce beijo
Teu beijar
Suave prazer a tua boca noutra boca
Entre as minhas pernas abandonadas
A essa vontade dos dois pedida
Ah… como me deixas louca
De pernas escancaradas
Entre as tuas pernas sentida
Nossas bocas consagradas
Em desejo sagrado
Vontade admitida
Louco pecado
Essa investida
Consentida
Tua boca sorve lambe delapida
Convulso arfar do meu peito
Nesse humedecido leito
De prazer acometida
Deixo-te ser
Deus Rei Marquês Conde plebeu
Talvez meu amo senhor dono
Mas tão de mim tão meu
Que em poesia me decomponho
E num poema só teu
Meu silêncio amor… deponho
…
musa
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