GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MUSA RENASCENTISTA



Apetece-me dizer-te AMO-TE… pela tua respiração perto de mim a sussurrar loucos sentidos, fazes de mim vaga em teus abraços... tiras-me onda do mar... a tua voz, as tuas palavras, sem significado algum... ousando simplesmente desejos, naufragar os nossos gemidos desbravando segredos, os meus orgasmos em teus dedos, as tuas mãos na minha pele, as minhas mãos em ti, a minha boca, a tua língua, o teu sexo duro em frenesim... cada vez que compartilhas momentos de prazer comigo. Apetece-me contar-te o que me conto dias sem fim… cada minuto que te revejo do que ficou... depois que vais embora… ponto de encontro de nós os dois... na praia norte frente ao azul mar Atlântico, num dia de semana, espero-te na esplanada, aproximas-te discretamente de mim, o teu olhar a brilhar a luz do sol reflectida sobre o oceano já quase maresia… e sem mais nem quê, dás-me um beijo apaixonado nos lábios sedentos de ti, esquecendo o mundo, ficas logo excitado, prolongando o beijo quente e molhado, com as pessoas a olhar, convidas-me a sairmos dali, entre risos atrevidos, damos as mãos e vamos embora. No trajecto até casa abraças-me, beijas-me, com a mão pela tua cintura e tu com o braço laçado pelo meu ombro, vamos rindo e trocando olhares provocadores, gostas quando mordo o lábio inferior, o teu olhar reflecte tesão e ansiedade. Chegamos a casa a alguns metros da praia, entramos, já ao fundo das escadas não conténs teu ânimo e começas a beijar-me deliciosamente penetrados de línguas entrelaçadas, beijas o meu pescoço, deslizas as tuas mãos, mordes-me de leve, sabes que isso me provoca excitação, encostas-te com o teu sexo contra o meu, esfregas-te e alinhas-te paralelo a mim demonstrando-me como ele está bem duro. Subimos as escadas, directos ao quarto, frente ao leito, continuas explorando todo o meu corpo, completamente rendida entrego-me ao desgaste do desejo, expondo todos os meus sentidos, partilho-te de prazer. Acaricias devagar o meu sexo húmido, e tocas ligeiramente o meu clítoris, enquanto nos beijamos na boca trocando línguas e sabores, gememos excitação e cio, divagamos mãos, palmilhamos pele a pele, sentes os meus mamilos tesos e duros, sinto os teus testículos trémulos e impacientemente cheios de vontade de vazar, excitados, quentes, desesperados, começo a desapertar-te a braguilha, dispo a tua t-shirt, livro-me das minhas roupas, levas a tua boca aos meus peitos excitadíssimos e começas a beijar todo o meu corpo, lamber e chupar, fico com o teu sexo duro entre as minhas mãos, esfrego-o com vontade de sentir toda a sua doce lubrificação, esfrego a glande deslizo viscosidade natural com cheiro intenso a húmus, beijo-o, sinto-lhe o vigor, pedes-me em cima de ti, excitadíssima e molhada, movo-me contigo, penetras-me com força, apertas as minhas pernas, as minhas nádegas, afagas os meus seios em concha nas tuas mãos, beijas cada um deles, envolvido pelo sentir das minhas entranhas, sentes os meus lábios íntimos envolverem o teu pénis e toda a excitação do meu clítoris, entras e sais, ensopados de intenso íntimo néctar. Exaustos de orgasmos lentos, acabas por derramar teu sémen em gemidos sôfregos, deixando-o dentro de mim, sentes as minhas contracções, apertas os meus seios, massajas, e nessa lubrificação natural separamo-nos e tu continuas a insinuar teu dedo com carinho procurando meu botão de lótus enrijecido e em ofegante sentido, retribuo carícia e afagando a tua glande, aproveitamos o último prazer entre espasmos e gemidos. Deitados lado a lado, de olhares afogueados acendemos rastilho de múltiplas sensações ao calor dos nossos desejos, loucos devolvemo-nos de vontade um ao outro, escorregas no meio das minhas pernas e procuras a fonte onde te sacias de múltiplos orgasmos violentos, deixando-me rendida e desvairada na tua boca, és dono da mariposa totalmente aberta, liberta em tuas mãos, exploras os meus lábios vaginais e fazes escorrer rios de fluidos em leito humedecido provocado a ponto de explodir, intensificas tesão inimaginável numa pluralidade de sentidos nunca tidos, rendo-me a ti procurando teu talo tumefacto que começa a dar novos sinais de dureza, túrgido possante, começo a sugá-lo leve e profundamente, aspirando-o, deslizando nele os meus lábios e apertando-o com a mão, ouço teu prazer numa cadencia de desejo provoco-te tensão. Renovamos carícias inocentes, costas, pernas, braços, continuas pelo ventre, no interior das coxas, sobes aos peitos, torturas os mamilos, mordemo-nos, devoramo-nos de beijos, de novo o meu ventre, brincas com a púbis deserta, deslizas pelo recorte dos meus lábios vaginais, com a ponta dos dedos em forma de pluma, entreabro um pouco as pernas e deixo a tua mão vaguear-me já toda molhada, procurando profundidade roseada, ascendes de novo ao meu clítoris encontrando-o expectante, vulnerável de desejo por ti, roço o teu sexo volumoso e nessa sensação exponho melhor o meu segredo, cheio, sensível, desejoso de ser pulsado, aceleramos respiração, peço-te que não pares, arqueio na tua boca, gemendo, estremecendo mas tuas mãos, guias-me com ligeiros movimentos de quadris, fazes-me vir intensamente docilmente. Busco teu falo apetitoso com a minha boca e nessa sedução explodes loucamente em três jorros vingando todo teu sémen sobre o meu olhar provocador, a minha cara coberta de doce mel leitoso, goza a tua rendição depois de ter-mos descido ao inferno dos sentidos. Descobrimo-nos pelo tacto, pelo cheiro, pelo olhar… conheces cada milímetro do meu corpo, todos os pontos erógenos, fazes-me vir como nunca me aconteceu… fazes-me sentir viva com todos os sentidos ao rubro… provocas-me… completas-me… incendeias-me… apeteces-me… preciso de ti… Sem complexos, sem rodeios, sem compromissos, sem anseios… quero-te quando me precises… Compreendi que não existe tempo perto de ti… as horas deixaram de fazer sentido… os minutos gastam-se entre as nossas mãos… os segundos separam-nos…
.....Amo-te ..... e quero-te muito… Musa ..... Numa praia do norte… 31 de Julho 2009


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