Doce a tua escravatura...
simples de abandono e permissão...
apenas acedendo a desejos e caprichos...
e os sentidos reclamam TE
em intensidade e entrega
terás o cheiro a mar como testemunha...
depois quero apenas o cheiro de ti...
em mais do que um quase a vir
num quase a vir...
esgotas
rendida de palavras
sensuais imagens
provocas
e eu...
quero mais...
teus loucos gritos seriam
no puro nefasto prazer
desse beijo incendiado
num quase vir quase ter
deixo-me em abandono
regresso de novo
pelas tuas mãos pesadas
indefectíveis teriam
as rendas já devassadas
rompendo-me a pele de carícias
como quem unhas crava
a carne da pele enlouquecida
brandas torturas delícias
num louco abandono
de meigas premissas
das tuas tão apetecida
eu tua escrava
tu o meu dono
vontade
pedida
...
musa
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